4 de março de 2014

Campo de Elefantes

O passeio para o Campo de Elefantes era uma das nossas prioridades. TODO mundo tinha falado super bem, é considerado uma das melhores atrações de Chiang Mai e etc. Eu passei mal nesse dia como poucas vezes na vida (se bobear nunca tinha passado tão mal!). Não sei exatamente o que foi porque eu e o Be comíamos nos mesmos lugares, mas eu sempre arriscava mais e experimentava coisas com mais temperos. Não acho que foi falta de higiene dos restaurante nem nada disso, porque eu achei os lugares bem limpos. Na verdade eu já esperava que meu estômago iria reclamar um pouquinho, porque as comidas são mesmo muito diferentes e fortes e as bactérias lá da Ásia são outras! Rsrsrsrsrs! Só não esperava passar TÃO mal! Quando voltamos do passeio do dia anterior, para Chiang Rai e as tribos, eu cheguei na pousada já não muito bem... e fui só piorando a ponto de praticamente dormir no banheiro. Rsrsrsrs! No dia seguinte eu não aguentava dar um passo e continuava passando mal, então obriguei o Be a ir no passeio dos elefantes sozinho. O ideal era o ele escrever esse post, mas sei que isso não vai acontecer! Então vou escrever o que ele me contou...

Eles começaram o passeio por estufas de orquídeas. Eu posso só imaginar que coisa mais linda! O Be falou que tinham várias orquídeas diferentes e coloridas.



Depois eles seguiram para o Campo dos Elefantes e foram passear de carroça. Vamos combinar que pra gente isso não é nenhuma novidade, né! Mas segundo o Be os estrangeiros (como se a gente não fosse) já estavam em êxtase, achando aquilo interessantíssimo!


De alguma forma o norte da Tailândia nos lembrou um pouco o interior do Brasil. Inclusive nas estradas tortuosas, nos lembramos muito das paisagens de Minas. Acho que se um brasileiro que mora no Brasil for pra lá, não vai achar nada parecido! Mas para nós aquele clima, a vegetação, o calor.... tudo nos deixava ainda mais saudosos.


O Be conta que estava na maior expectativa com os elefantes. Eu também estava! Pra gente a ideia de ver um elefante de pertinho, fora do zoológico, passar a mão e ter um contato mais próximo era super interessante!
Ao chegar no Campo, eles iniciaram um show com os animais. Os elefantes eram treinados, faziam desenhos, jogavam bola e tudo mais. Ao meu ver isso já não tem tanta graça. Eu acho bacana é ver o bicho no ambiente dele, sendo ele mesmo, e não fazendo truques como nós humanos. Só que se eles não obedeciam, eram fincados com um espeto na orelha. Gente, quando o Be me contou isso eu nem achei ruim de não ter ido. Perdeu toda a graça! E não é porque nós dois estudamos biologia, mas mal tratar o animal só pra ele pintar uma carinha feliz pra turista ver não dá! Eu achei que eles estariam tipo em uma reserva, vivendo numa boa no ambiente deles e que nós poderíamos ver tudo de pertinho, como em um safari. Não achei que seria um "Sea World" de elefantes. Mas os estrangeiros estavam achando aquilo a coisa mais espetacular do universo. Enfim... o Be ficou incomodado, eu ficaria incomodada, e não achamos que seria assim.
Fora isso, eles fizeram passeios montados nos elefantes. Na Ásia elefantes são usados para transportar cargas e pessoas há séculos, assim como nós usamos cavalos e gado. O Be fala que essa parte foi interessante, mas que nessa altura o passeio já tinha perdido a graça...




No meio do caminho algumas pessoas, assim como essa senhora da foto acima, vendiam bebidas, chapéus e outros produtos para os turistas que passavam no elefante.




Eu sei que tem gente que não se incomodaria como nós e a maioria dos turistas ama essa experiência. É por isso que o Campo de Elefantes continua sendo a atração número 1 da região.

Quando o Be voltou para a pousada, já no finalzinho da tarde, eu estava um pouco melhor. Consegui comer alguma coisa e resolvemos ir para o famoso Night Bazaar que acontece todos os dias no centro da cidade. Eu AMO mercados, feirinhas e afins e o Night Bazaar não deixou a desejar. Tinha várias coisinhas interessantes e eu poderia ter passado horas fuçando cada barraquinha se não tivesse voltado a passar mal. Era nossa última noite na cidade e eu morri de dó de ter que ir embora. Por sorte deu tempo de comprar um robe de seda todo colorido, lindo, que até hoje não sei porque comprei só um (as amigas teriam adorado o presente).


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