25 de julho de 2014


Fomos com a mamãe para Bruges em janeiro desse ano. Chegamos na cidade por volta das 3 da tarde e pegamos um ônibus da estação de trem para o Market, a praça principal da cidade. O nosso hotel, o Cordoeanier, era simples mas com uma localização excelente, pertinho da praça. Deixamos as malas e saímos para andar pela cidade. Infelizmente essa época do ano tem um clima ingrato na Europa quase toda. Estava chovendo bastante e não dava para ficar andando na rua então paramos em uma casa de chá para um lanche. Quando a chuva deu uma trégua, fomos andar pelo centro e eu fiquei impressionada com a quantidade de lojas. Acho que porque eu tinha uma imagem da Bruges turística, com aquela carinha de burgo antigo, não tinha pensado que seria também bem comercial.

Andamos meio sem rumo, já estava escuro e planejamos de ver tudo no dia seguinte, mas acabamos passando na Praça do Burg, que ainda tinha uma árvore de Natal montada. O clima pode ser péssimo no inverno, mas em compensação os enfeites das festas de final de ano deixam tudo mais charmoso.



Não me preparei tanto para visitar Bruges porque eu sabia que a cidade era pequena e que acabaria "caindo" em todas os pontos mais bacanas sem muito esforço. No segundo dia pegamos um mapa da cidade que indicava alguns lugares para facilitar e começamos nosso passeio pela praça do mercado.

O dia estava ensolarado e o contraste das casinhas coloridas com o céu super azul era lindo!






Continuamos pela Burg Square, uma das praças Medievais de Bruges. Lá estão alguns prédios lindos e cheios de detalhes como o Palácio do Bispo e a Prefeitura Antiga.






Há uma pequena passagem por entre os prédios que cai em uma pontezinha que atravessa um dos canais da cidade.








E eu acho que esse foi o meu cantinho preferido em Bruges! Quando cheguei ali pensei: "Uau! É por isso que essa é considerada uma das cidades mais charmosas do mundo!"







Depois de tirar milhões de fotos e aproveitar todos os ângulos dos reflexos da água do canal e das poças da chuva do dia anterior, nós seguimos para o local que, segundo o mapa, é o mais fotografado de Bruges.

Você chega lá e entende porque. A Torre Belfry está ao fundo e o canal, pontes e casinhas charmosas compõe uma paisagem tirada dos contos de fadas.





Continuamos caminhando ao lado do canal até chegar em uma igreja que não vou lembrar o nome... mas o lugar é lindo porque na parte de trás da igreja tem outro canal menor com casinhas e uma micro ponte super antiga.


No caminho para o próximo destino começamos a comilança de chocolate, afinal fazia parte do "roteiro" experimentar todos os tipos possíveis para descobrir qual era o melhor!



Só para constar, o que mais gostamos foram os chocolates da lojinha dessa foto abaixo. Fotografei para não esquecer o nome, endereço E telefone!


Andamos até chegar no Bigijnhof, que é tipo um "semi-monastério", uma comunidade antiga de mulheres religiosas.




O lugar é diferente, interessante e rodeado de canais.





Paramos para um almoço rápido e continuamos rodando pela cidade até cansar. Da para ver Bruges em um dia, mas como tínhamos 3, fizemos as coisas com calma, no nosso passo, sabendo que ainda tínhamos o dia seguinte quase todo.

Para jantar, escolhemos um restaurante que tivesse um prato típico da Bélgica, mexilhões! O Be ama e não queria deixar de provar, mas a mamãe e eu optamos por um fondue delícia.


O último dia começou com uma caminhada ao redor do nosso hotel.





Continuamos andando até a praça do mercado e resolvemos subir na Torre Belfry. Ela é uma estrutura medieval que, além dos sinos que tocam a cada 30 minutos, toca também musiquinhas igual de caixinha de música. É possível subir os 366 degraus para apreciar a vista da cidade lá de cima.


Só são permitidas 70 pessoas de cada vez na torre e isso faz com que a espera para subir seja bem demorada.

Eu esperava tipo, morrer no meio do caminho, assim como foi na Catedral de Colônia, mas é infinitamente mais tranquilo. A escada é minúscula e estreita. Precisamos esperar uma pessoa passar para a outra continuar, mas tem alguns andares no caminho e conseguíamos parar, fotografar e descansar um pouco nesses intervalos.


A vista é bem legal e vale sim a subida, o problema é que é tudo tão protegido que as grades acabam atrapalhando um pouco.



Depois da subida paramos para algumas comilanças. As vitrines são tentadoras!
 





Finalmente, seguimos para os moinhos localizados no norte da cidade. No caminho encontramos vários antiquários bacanas e fomos parando em vários.

Os moinhos são gigantes! Eu nunca tinha visto de perto e fiquei bem surpresa com o tamanho.




Estava chegando a hora de ir embora, mas voltamos andando dos moinhos até o centro, passando por ruazinhas lindas e admirando as últimas cenas e reflexos de uma das cidades medievais mais bem preservadas do mundo!





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